20 minutos pronto para as eleições

Por Jornal do Commercio – 7/1/2018


O programa 20 Minutos, da TV Jornal, entra em um ano definitivo para sua consolidação. Em 2018, as entrevistas comandadas pelo cientista político Antonio Lavareda terão ainda mais ressonância diante da expectativa para a campanha e as eleições, no Estado e no País. O programa está em período de recesso e preparação. Em outubro, o brasileiro volta a escolher novos deputados, senadores, governadores e presidente. “Vamos focar nos caminhos possíveis nos quatro anos seguintes à eleição. O que a sociedade espera e o que os candidatos se comprometerão a fazer. Eu torço para que as eleições brasileiras desse ano sejam disputadas com uma taxa de racionalidade maior. Que haja menos espaço para promessas vazias e manipulações emocionais. E para que o País não tenha seu futuro comprometido por aventuras populistas”, comentou o cientista político.


O cientista político também comentou a situação de nomes que devem surgir nas eleições, como o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), que pode disputar o Planalto com apoio do presidente Michel Temer (MDB) e de partidos de centro e centro-direita. “O problema no caso dele (Meirelles) é o timing. Ele precisaria se desincompatibilizar no início de abril. Ainda com um a dois por cento de desempenho nas pesquisas e sem capacidade real de atrair aliados de peso”, explicou Lavareda. Em outra entrevista recente ao JC, Lavareda também avaliou, no xadrez político, a condição de Temer e uma certa letargia popular em relação ao governo. “As pessoas sabem que não podem ter o governo ideal. Mas o certo é que continuará intrigando os analistas o fato de um governante com tão baixa popularidade não ser alvo de grandes manifestações de repulsa. Talvez a falta de alternativas explique isso. Talvez o desejo de escapar de novos traumas, como outro impeachment”, ressaltou.

BALANÇO
O programa, transmitido pela TV Jornal aos sábados e replicado pela Rádio Jornal e TV JC, estreou em setembro do ano passado com o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (sem partido). O ministro falou sobre os desafios de encampar a privatização da Eletrobras e da Chesf. E abordou outros temas, como a situação no PSB local, partido que deixaria um mês depois. “A conversa segue em ritmo ágil e estilo direto, transmitida em todas as plataformas do sistema. O programa, pelas suas características – cuidadosa produção e edição primorosa –, é absolutamente diferenciado na TV aberta brasileira”, comentou Lavareda. Além de Fernando Filho, o 20 Minutos seguiu com a participação de outras personalidades de relevância nacional nos universos político e econômico, como os ministros Mendonça Filho (Educação) e Raul Jungmann (Defesa), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, o ex-ministro da Cultura e músico Gilberto Gil, o jurista e escritor José Paulo Cavalcanti Filho, o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB).

Com uma linguagem cênica, com quatro câmeras full HD e qualidade de cinema, o projeto foi resultado de meses de trabalho e pesquisa para deixá-lo no formato dinâmico e analítico. Segundo a diretora de Jornalismo da TV Jornal e Rádio Jornal, Beatriz Ivo, o objetivo é levar ao público a reflexão e estimular o senso crítico sobre as diversas camadas do poder.


O tempo escolhido – 20 minutos – não foi à toa. A proposta é combinar agilidade com profundidade nos temas. “O programa é fundamental para a reflexão do bem comum. Nesta primeira temporada, o 20 Minutos cumpriu bem seu papel. Colocou em pauta temas que serviram para o questionamento dos modelos de gestão, o debate sobre o aprimoramento da governança e a diversidade de opiniões. Assim, o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação ajuda o público a enxergar caminhos que possam nos fazer avançar no equilíbrio econômico e social.”

Para Adriana Victor, editora da TV Jornal e uma das responsáveis por levar o programa ao ar, o 20 Minutos é um importante espaço para o debate das ideias. “Conseguimos levantar discussões importantes num momento difícil para o País. Tendo o poder como foco, estimulamos debates, questionamentos e fizemos com que os entrevistados tomassem posição”, comentou.

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